Beck - Vinil Mudança Marítima

A equipe inclui: Beck (vocal, violão e guitarra elétrica, banjo, teclado, sintetizador, glockenspiel, percussão); Smokey Hormel (guitarra elétrica, slide guitar acústico, saxofone de bambu, piano); Jason Faulkner (guitarra elétrica); Roger Mannning (banjo, banjo indiano, piano Wurlitzer, harmônio, clavinete, sintetizador, glockenspiel, percussão, vocais de fundo); Nigel Godrich (teclados, percussão); Justin Meldal-Johnsen (baixo elétrico, contrabaixo, percussão, vocais de fundo); Joey Waronker (bateria, percussão); James Gadson (bateria).
SEA CHANGE foi indicado ao Grammy Awards de 2003 de Melhor Álbum de Música Alternativa.
Embora MUTATIONS, de 1998, tenha sido o mais próximo que Beck havia chegado na época dos trovadores convencionais (leia-se: não irônicos), ele rapidamente declarou o álbum um desvio e rapidamente o seguiu com a reviravolta influenciada por Prince de MIDNITE VULTURES. É uma surpresa, então, que ele deva concentrar seus esforços subsequentes em um álbum de cantor e compositor sem precedentes como SEA CHANGE, que o mostra propositalmente eliminando seus múltiplos níveis de ironia. Alardeado na imprensa como um álbum pós-separação, SEA CHANGE foi chamado de BLOOD ON THE TRACKS de Beck, e é verdade que ele nunca esteve tão emocionalmente nu antes.
Sonoramente, ele parece ter (pelo menos momentaneamente) deixado de lado suas aspirações de R&B/hip-hop em busca de uma estética folk-rock do final dos anos 60/início dos anos 70. Vários cortes têm um tom country-rock preguiçoso, semelhante ao de Gram Parsons. Em “Round the Bend”, ele faz um lamento melancólico e envolto em cordas, obviamente inspirado em “River Man”, de Nick Drake. Embora alguns possam lamentar a saída do sábio criador de palavras, SEA CHANGE ainda parece um passo inevitável e importante no amadurecimento artístico de Beck.

• Gênero: Pop
• Formato: Vinil